domingo, 19 de março de 2017

Olha só. Depois de um tempão, novamente, estou de volta. Como a vida é tão imprevisível quanto uma manutenção de blog (alguém pode me responder: blog é ultrapassadíssimo?), pq, pelo que vejo, anualmente me dá vontade de voltar. Não se se hj o impacto do pensamento foi tão forte, quem sabe consigo fazer uns periódicos, quiçá mais constantes do que anuais. Bora! Algumas coisas são movidas por tristeza, outras por êxtase, outras felicidade... inércia, blá blá blá. Cada um tem seu motor. Mas esse pensamento fora movido por felicidade. Estava eu a correr (uma das coisas que mais amo, adoro, na vida!!!), sozinho, cá com meus botões e com um sol maravilhoso em Lisboa, divisa com Amadora, bairro de Falagueira, recebendo uma dose intensiva de endorfina e ouvindo minha rádio preferida, Frisky Radio (vale a pena um agradecimento aqui ao Marcelo Sabi, por ter me apresentado essa maravilhosa rádio eletrônica)... às vezes é tão intenso, uma mistura de  ho'oponopono, gratidão, que o correr é recheado com uma estado de graça maravilhoso. Aí, nesse êxtase, o pensar foi sobre passado, presente e futuro. Estar em Lisboa é um presente (aqui o presente se recebe a uma dádiva, presente ganho de coisas, seres ou locais) que eu me dei, também gerado por uma conjunção de coisas que vivi, no passado e que refletem no presente (tempo), assim desencadeando um futuro com essas referências e interferências. Nesse êxtase, lembrei de como os presentes interferem na vida. Não consigo lembrar exatamente como foi a ligação dos pensamentos, mas lembrei dos presentes q minha avó materna me dava, de aniversário. Talvez exagere um pouco, mas acho que ganhei MUITAS meias e MUITOS lenços. Mas muitos. Ah, lembrei. A ligação foi de que, às vezes, não conseguimos interpretar os presentes. Hoje eu vejo tudo como presente (s). Tudo. Falo isso por um sentimento gigante de tristeza, dor, que tive que administrar recentemente.  Não via como tal, presente. Foi um puta presentão. mas isso escrevo depois porque o foco é o presente, meias e lenços. Lembro que recebia umas meias de poliéster azul marinho, preto e, às vezes, marrom. Pra ser bem do sincero, não gostava. Os lenços, geralmente brancos com algum trabalho nas bordas, gostava mas não via sentido, mesmo. Mas era avó. Avó que sempre dava um presente.  Talvez por ter tantos netos, precisa otimizar e equalizar esse problema, dar tanto presente a tanta gente. Meus irmãos também as ganhavam, não sei se tanto quanto eu acho que ganhei. Mas o sentimento foi tão feliz dessa lembrança que lembro o quanto eu gosto de lenço de lapela. Gosto do lenço de algodão, geralmente em padrões que me remetem aos desenhos dos anos 70, que é uma estética que me agrada...  A lembrança veio de uma situação, num casamento, usando um paletó e o lenço de lapela, na emoção do momento, dar a alguém para enxugar as lágrimas. O sentido da gentileza, do  ato em si, desperta um bom sentimento que me agrada e muito! Lembro também de alguma situação (eu escrevo assim pq, um dos presentes que ganhei da vida, é também do esquecimento... hahahaha eu acho q a população mundial é de 14 bilhões, sempre tem alguém que eu já fui apresentado que não me lembro!!! ah, tenho que escrever sobre um cara que veio falar comigo e que eu não me lembro até hj de onde eu o conheço).  Falo isso pq algumas lembranças também são vislumbradas por um toque de fantasia, imaginação, outro presente que ganhei!!! Voltando ao assunto, em algumas situações não sei o que fazer dos presentes gerados e apresentados, devolvidos pela vida. Acredito nisso. Acredito que estar em Lisboa é um grande presente que me proporcionei... ah, voltando ao lenço. Lembro que, arrumando minhas coisas para vir a Lisboa, tinha ainda dois lenços, um colorido, outro branco com o tal xadrez em azul nas bordas.... Desfiz-me dos lenços. Em um processo de desapegar, rezei bastante o desapego por uns anos atrás. Hoje não rezo pq é natural, esse desapegar. Lembro de ter dado esses lenços. Hoje vejo um sentido bonito nisso. Talvez o real sentido. Não importa mais estar com aqueles lenços.... Não são eles, presencialmente, que importam. O que eu ganhei da minha avó transcende esse pegar que as coisas proporcionam. O que ela é presente em minha vida, nas lembranças e até mesmo nessa gostosa fantasia de Meias & Lenços, ultrapassa quaisquer explicação racional. É um presente da vida, gerado por fatores passados e presentes, essa felicidade e estado de graça que estou. Agradeço, sempre, que posso. Se isso interfere no que viverei (acredito piamente, claramente que sim), obrigado. Novamente, sempre, muito agradecido. Gracias a la vida que me ha dado tanto!!! Namaste.

domingo, 25 de outubro de 2015

Depois de alguns anos sem notícias... estou de volta. Agora um pouco mais longe. Morando em Lisboa desde maio 2015, minha vida está com novos direcionamentos. Novos projetos, novas perspectivas e muitas mudanças. Meu trabalho agora está focado em Artes. Pintura acrílica, especificamente. Continuo criando algumas peças/acessórios de Moda, com alguma pintura manual. E nesse novo movimento, nesse novo país e com essas novas experimentações, estou no mestrado de Arte, Patrimônio e Teoria do Restauro pela Universidade de Lisboa. Amando este retorno à vida acadêmica (lógico, a percepção agora é totalmente outra) e como esse contato/olhar interfere na minha história. Na minha percepção e análise. Gostando MUITO. Vamos continuar. Sempre. Com bons pensamentos, bons sentimentos e boas ações!  E viva, viva!!!


quarta-feira, 28 de julho de 2010

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